Não tenho dúvidas de que, a despeito das constantes turbulências político-partidárias, o assunto reforma tributária será dominante neste segundo semestre, que já começa a andar a passos largos.
A primeira parte da reforma ainda engatinha e enfrentará muitos obstáculos para que finalmente seja aprovada. Tomara que a espinha dorsal não seja destruída pelas emendas, quase sempre modificações exatamente para que nada mude. E reformar é mudar. E mudar mexe sempre com privilégios. Daí que a queda de braço será gigante.
O bloco de alterações que está sendo analisado é o que sempre tratei como o lado mais perverso da tributação, aquele que tributa igualmente os diferentes sem se preocupar com sua capacidade contributiva, se ele pode pagar pelos tributos.
Assim se constrói, mundo afora, as maiores desigualdades sociais, nas quais o gigante e sempre adormecido Brasil ocupa lugar de destaque junto aos países africanos, que estão no topo da lista. Continuamos firmes entre a sétima e a oitava maiores desigualdades sociais do planeta.
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